segunda-feira, 27 de abril de 2009

O capital




O capital marginaliza os marginais
Os que tem fome de amor e humanidade
Emporcaliza a terra o sangue o ar
O que não é de ninguém
E de todo mundo
Acusa de invasão quem planta o pão
E de pirataria os sem "autorização"
Arrogantemente se proclama o injustiçado
Nomeando desalmados (ou pior)
Quem nunca vendeu alma
O capital não aprendeu
Que ninguém é de ninguém
E acredita dono
Do que é de todo mundo


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